domingo, 21 de agosto de 2011

cresce-me o corpo


no assalto lento do teu tato
tato do the dear Zé
tato da Maria

12 comentários:

ci disse...

e falas tu dos meus títulos :) :)

Anónimo disse...

Oh! quanta sensualidade sem medida
nem fronteira...

the dear Zé disse...

(o que é isso do tato? desculpa a minha ignorância)


ái as dores do crescimento...

http://www.youtube.com/watch?v=4F-CpE73o2M

bêjos

IRIS disse...

Zé and all my dearest friends que ainda não foram subordinados às regras do acordo ortográfico,

"tato" é somente a transfiguração do nosso antigo e estimulante "tacto" pelas regras do acordo ortográfico. há uns meses fui colocada, pela entidade patronal, como viremos todos a ser mais tarde ou mais cedo (mais cedo para quem trabalha em entidades do setor público, o que nem é o meu caso), perante este desafio extenuante de, em plena maturidade física e intelectual, passar a escrever de um dia para o outro, literalmente, quase como se fala. a quem ainda não teve a experiência digo que é uma atividade violenta, principalmente quando ainda não se fez a(s) paz(es) com a resistência emocional (e para esta guerra a maturidade nunca é chamada, obviamente) que tão saudavelmente quase todos temos para com obrigações das quais não compreendemos plenamente o fundamento. o dilema é: agora estou em modo laboral, agora em modo extra-laboral. acreditam que é o caos e já ninguém nos respeita, nem no trabalho nem fora dele!
há, então, que... naturalizar... deixar fluir o mais docemente possível. primeiro estranha-se, depois... pensei que viesse a deixar de gostar tanto da nossa língua, mas acho que não. é só uma phase... ;-)

obrigada Ci, falo e continuarei a falar, mesmo quando não diga :-)

Anónimo, ai quem me dera... :-)

Zé, É (olha, e pensando bem, também fica bem tatoo :-))

beijos, bêjos e agradecimentos crescidos

João Mourão disse...

Ora pois eu cá gosto muito d'esta photographia. Pois eh pelo excelente contraste minimalista das chores que podemos apreciar as intenções futuristas de seu autor. ABAIXO O DANTAS, MORRA O DANTAS; O DANTAS CHEIRA MAL DA BOCA.

Michèle Dassy disse...

Léger. Aérien dans la brume du matin ou devant un mur très neutre.
La photo est très belle.

Helder Ferreira disse...

O corpo e a alma.. ;-)

Anónimo disse...

Lúcida e compulsiva, prestando contas sobre os contextos de turvas
águas em que continua(rá) a navegar o (des)acordo ortográfico... A maviosa língua não merecia o vilipêndio de tão maus tratos! Imperará a lei da selva por gerações, em ambiente de amplas liberdades em que respiram a educação e a cultura deste pobre país... Na confusão seremos sempre muito ricos! Os reis dela...
De que nos vale afinal o(s) PAI(s) LOPES?
De facto, no ato e no trato se revela o tato!
Grrrrrrrrrrr! Que graça!

ana barata disse...

Quem não teve tacto nenhum foram aqueles que decidiram que nos haviam de colocar nestas aflições.... eu, como ainda não tive essa imposição continuo (e continuarei até ao limite) a escrever como aprendi: tacto, acto, pára, ......
Protestos à parte, é tão estimulante passar por aqui os olhos ! palavras e imagens cruzam-se, brincam e levam a nossa imaginação a construir outras paisagens....

Anónimo disse...

A beleza e a vida dessas folhas...
Muito bom e tátil:)
Lykke Li and Bon Iver - Dance Dance Dance
http://www.youtube.com/watch?v=w__9uUuWHuA&feature=share
beijinho
Maria

Remus disse...

A perfeita invasão. É silenciosa, vagarosa e bela. Quando damos por ela, já conquistou todos os lugar disponíveis.
Uma fotografia com uma perfeita harmonia.

IRIS disse...

João, Anónimo (ou não tanto assim... :-)) e Ana, em particular, mas para todos, em geral :-)

estou em crer que passado, presente e futuro da nossa língua dependem muito menos de acordos ortográficos do que da capacidade de cada um de nós para a usarmos como instrumento de sedução, para com nós próprios e para com os outros, enfim, para com o maravilhoso milagre da comunicação. com ou sem acordo ortográfico, não será o que nos conta a história? ;-)

Michèle, oui, il peut être bien comme ça. merci :-)

Hélder, inevitavelmente :-)

Maria, a vida é sempre um mistério, e as outras coisas boas também ;-)

Remus, como tão bem defines a sedução :-)

e obrigada, sempre, vocês fazem-me crescer. beijos